Casa da Mulher do Nordeste

Casa da Mulher do Nordeste

Mulheres na Caatinga – Beneficiando alimentos e gerando renda

Promover a autonomia econômica e política das mulheres, fortalecendo a agroecologia com base no feminismo e na igualdade racial. A Casa da Mulher do Nordeste nasceu, em 1980, para responder à necessidade de trabalhar a transformação das relações das mulheres no trabalho e na economia. Inicialmente focada na assessoria técnica a grupos de mulheres rurais no Sertão do Pajeú, a Casa da Mulher expandiu seu trabalho e consolidou sua atuação no movimento feminista e agroecológico em âmbito nacional.
Na Região do Pajeú, a invisibilidade do trabalho das mulheres na agricultura familiar, a dificuldade de acessar políticas públicas e as várias formas de violência a que estão sujeitas são fatores que dificultam e impedem o desenvolvimento de suas capacidades produtivas. A CMN vai fortalecer a autonomia econômica de agricultoras locais para viabilizar uma gestão sustentável e o aumento da produção. O objetivo é oferecer alternativas eficientes no enfrentamento à desigualdade de gênero e a violência doméstica, enquanto garante segurança alimentar e geração de renda.
A CMN adaptou o projeto para ser desenvolvido em ambiente virtual, oferecendo orientações para o uso da plataforma.

Website: www.casadamulherdonordeste.org.br

Com o apoio da BrazilFoundation, a Casa vai oferecer:

● Capacitação para 40 mulheres agricultoras em marketing, ferramentas para melhoria das condições de trabalho e geração de renda a fim de ampliar e fortalecer a gestão associativa da produção de beneficiamento;
● Assessoria técnica para 04 grupos de mulheres com foco em práticas agroecológicas nos quintais, melhoria da gestão e comercialização da produção;
● Estímulo à formação de grupos produtivos nas comunidades;
● Ajudar a aumentar em 10% a renda familiar.
Números
40 mulheres agricultoras e suas famílias impactadas
10% de aumento na renda familiar
Fortalecer a autonomia econômica de agricultoras

Testemunho

“O acirramento da pobreza e da violência contra as mulheres atinge aquelas que estão na luta pela sobrevivência de suas famílias com sérias consequências [para elas].”
A valorização do trabalho desenvolvido nos quintais produtivos é fundamental para enfrentar e superar as desigualdades de gênero.