No Brasil, a população negra apresenta níveis mais baixos de escolaridade e menor acesso a serviços de saúde. O N’zinga surge em 1986 como uma força para as mulheres negras na luta contra todas as formas de discriminação, preconceito e opressão de gênero e etnia, que norteiam uma série de comportamentos e práticas sociais e institucionais. Busca incessantemente a inclusão sociopolítica e econômica das mulheres afrodescendentes e seus familiares. Essas desigualdades estão presentes também na saúde e influenciam diretamente na incidência de casos HIV/AIDS na população de menor nível socioeconômico, onde grande parte da população negra brasileira está incluída. Com o apoio da BrazilFoundation o projeto Quilombolas no Enfrentamento a HIV/AIDS e Hepatites Virais propôs instrumentalizar mulheres e adolescentes quilombolas para atuarem em seus territórios e em escolas como agentes comunitários de prevenção de HIV/AIDS e hepatites virais. A promoção da saúde com os próprios quilombolas é uma forma efetiva de distribuir informações e criar estratégias de intervenção preventiva no quilombo.
Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial
21/03/2013 •
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