AEDAS – Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social
- Localização
- Belo Horizonte & Mariana, MG
- Apoiado em
- 2016
- Áreas atendidas
- Direitos Humanos e Participação Cívica
Promoção da auto-organização dos Atingidos pela Barragem de rejeitos da Samarco no município de Mariana para negociação coletiva de reparos de perdas e danos
Direitos para as famílias ribeirinhas atingidas pelo rompimento da barragem em Mariana, MG
Com o rompimento da barragem do Fundão no município de Mariana, a lama destruiu casas, infertilizou terras e acabou com vidas. O trabalho da AEDAS é manter as famílias organizadas para que haja protagonismo e autonomia das mesmas nos processos de negociação com o governo e a empresa responsável pelo desastre.
Com mais 30 anos de experiência em apoio à população atingida por barragens, a AEDAS está desde o dia seguinte à catastrofe auxiliando os moradores da região. A organização auxilia mais de 30 mil famílias atingidas por barragens em Minas Gerais, atendendo a agricultores, povos indígenas, ribeirinhos, pescadores, garimpeiros, remanescentes de quilombos e populações urbanas. O objetivo principal da AEDAS é defender os direitos das famílias atingidas e garantir um plano de negociação coletiva no momento da criação de grandes empreendimentos e início de danos ambientais, visando a reparação justa em habitação, fundiários, saneamento, transporte e estradas, educação, saúde etc.
IMPACTO
Com o apoio do Fundo Minas, AEDAS pretende:
• Executar diagnóstico das perdas e danos dos atingidos pela barragem;
• Acompanhar e orientar a população ribeirinha atingida diretamente pelo rompimento da Barragem do Fundão para garantir o direito à plena reparação das perdas das famílias;
• Promover informação e auto-organização das famílias atingidas;
• Garantir negociação coletiva na reparação plena das famílias atingidas;
• Formação de coletivos de 5 a 20 famílias em grupos de base, que são as células fundamentais no levantamento e participação popular na reparação de danos.
“A queda da barragem foi um trauma muito grande para a população. Acabou com o comércio, com a produção de leite, a nossa cidade vivia basicamente de produção de leite e, hoje nós sonhamos em ter a nossa cidade de volta. Do jeito que ela era antes calma, tranquila, sem lama e sem caminhão de mineiradoras. ” -Sergio Parrot – Morador do distrito de Bento Rodrigues em Mariana.