Flautista paraense emociona convidados do Gala e ganha aula na Juilliard School em NY

26/09/2012 • Publicado em Sem categoria

O nome, por mera coincidência, é quase o mesmo do célebre pianista Rohan de Silva, nascido no Sri Lanka. Mas ninguém tem dúvidas de que se trata de um brasileiro quando o flautista paraense se apresenta por completo: Rohan Ferrão Silva Silva – assim mesmo, com direito a uma repetição do sobrenome mais popular do país, herdado do pai e da mãe.

Um dos integrantes do Instituto Musical do Nordeste Paraense Arte Show Vigia, projeto criado há quatro anos na cidade de Vigia de Nazaré, no interior do Pará, o jovem esteve em Nova York em setembro para se apresentar na noite do décimo Gala Anual da BrazilFoundation. Bastou ele começar os primeiros acordes do Trenzinho Caipira, parte da obra “Bachianas Brasileiras nº 2”, de Heitor Villa-Lobos, para causar uma verdadeira comoção na plateia. “Até eu me surpreendi com a minha apresentação quando assisti ao vídeo depois, na hora nem consegui perceber se estava tocando bem mesmo”, conta o paraense.

Rohan tinha ainda outro motivo para se emocionar: naquele exato dia era seu aniversário de 18 anos – além de ser a primeira vez que se apresentava para uma plateia internacional e fora do país. “Todo mundo da festa foi dar parabéns para ele, até o Rodrigo Santoro”, conta José Vale, maestro e criador do projeto do Instituto Musical do Nordeste Paraense Arte Show Vigia. Vale também acompanhou Rohan em sua passagem de oito dias por Nova York.

A visita incluiu ainda dois ingressos para assistir a um concerto da Orquestra Sinfônica de Nova York e uma aula particular com Gretchen Pusch, professora de flauta transversal da prestigiada The Juilliard School. “Ela me ensinou umas técnicas de notas agudas e corrigiu um movimento da mão direita, mas disse que estava indo muito bem”, orgulha-se Rohan.

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