Barraca da Amizade

Localização
Fortaleza, CE
Apoiado em
2014
Áreas atendidas
Negócios Sociais

Amizade Solidária

Negócio social para prevenção de exploração sexual de crianças e adolescentes

Fortaleza é uma das cidades brasileiras com alto índice de exploração sexual de crianças e adolescentes. A falta de acesso a serviços socioculturais, somada à fragilidade econômica e à falta de vínculos comunitários e familiares, conribuem para a extrema vulnerabilidade social da região.

A Barraca da Amizade que atua no entorno da Arena Castelão, foi criada em 1987 para atender estas crianças e adolescentes. Tudo começou a partir de um grupo de meninos de rua que encontrou nas atividades circenses um meio de luta para a conquista de direitos. Ao longo dos anos, a estratégia da Barraca da Amizade foi se aperfeiçoando para atender às demandas mais emergentes: em 2008, o foco foi a luta contra a exploração sexual; já em 2010, a meta foi o fortalecimento e a autonomia da comunidade a partir de uma educação integral e fortalecimento de vínculos familiares. Hoje, há a necessidade da criação de um modelo de negócio social com foco em gerar oportunidades de aumento de renda para jovens em situação de risco. 

Com o apoio da BrazilFoundation, Barraca da Amizade pretende:

• Incubar um negócio social para venda de refeições de qualidade e preço acessível para os trabalhadores das indústrias implantadas na área de atuação da organização;
• Inclusão de público marginalizado na cadeia de valor, gerando renda para 10 jovens travestis de 16 a 29 anos, com dificuldade de inserção profissional no mercado formal devido à falta de formação e discriminação;
• Promover a produção e venda de 300 refeições por dia para trabalhadores das indústrias e comércio próximos.

Impacto:

• Elaboração de um negócio social para venda de 300 refeições ao dia;
• Geração de renda para público marginalizado;
• Promover um veículo de geração de renda.

“Esses jovens LGBT vivem em situação de vulnerabilidade. Eles precisam de alternativa de renda para sair da exploração sexual ou da marginalidade.”- Brigitte Louchez, coordenadora do projeto