Instituto pelo Bem do Planeta

Localização
Governador Valadares, MG
Apoiado em
2016
Áreas atendidas
Educação e Cultura

Projeto Douradinho em Valadares

Incentivar e promover consciência ambiental para alunos e professores na área do Rio Doce

Com o rompimento da barragem de rejeitos tóxicos, a lama que invadiu o Rio Doce deixou os municípios abastecidos por ele impossibilitados de utilizarem água. Análises feitas em Governador Valadares constataram que o rio está altamente contaminado por alumínio, manganês e ferro. Mais de 220 cidades nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo foram atingidas. Várias espécies de peixes, invertebrados, anfíbios, répteis foram mortas, algumas podem ter sido extintas. A lama chegou ao Espírito Santo e invadiu 3 km mar adentro e 10 km da costa. Atividades econômicas como a pesca e o turismo foram totalmente prejudicadas.

O Instituto Pelo Bem do Planeta tem o foco voltado para a gestão ambiental em comunidades que se encontram vulneráveis a riscos e/ou catástrofes ocasionados pelas mudanças climáticas ou por intervenções humanas, trabalhando na prevenção e na mitigação destes riscos em comunidades urbanas ou rurais. Neste contexto, a organização vai atuar em parceria com o Projeto Douradinho, ação cultural de educação ambiental, para incentivar alunos do ensino básico e seus professores à valorização dos recursos hídricos, a partir de um personagem de livro infanto-juvenil, o peixe cascudo Douradinho, tornando-os criadores de ações ambientais.

Com o apoio do Fundo Minas da BrazilFoundation, o Instituto pretende:

• Levar o debate sobre a importância da preservação dos rios para dentro e fora da sala de aula;
• Discutir e refletir com alunos sobre a tragédia que vitimou o Rio Doce;
• Estimular a realização de ações que gerem impacto positivo na recuperação do rio e matas ciliares;
• Transformar os alunos em agentes multiplicadores de boas práticas ambientais.

“O intuito do projeto é que as gerações futuras continuem o trabalho que eu estou começando, pois eu acho que não conseguirei mais ver em vida o rio doce como era.” Ricardo Abraham, líder do projeto