Sociedade Angrense de Proteção Ecológica – SAPE

Localização
Angra dos Reis, Rio de Janeiro
Apoiado em
2006
Áreas atendidas
Educação e Cultura

Pelos Caminhos do Jongo

A Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (SAPE) surgiu na década de 80, em reação a transformações ocorridas em Angra dos Reis após a instalação das Usinas Nucleares, do Terminal de Petróleo e da construção da rodovia Rio-Santos. A organização atuou nas áreas de educação ambiental, ecoturismo e fortalecimento cultural. O projeto Pelos Caminhos do Jongo, formado por um grupo de descendentes de quilombolas em Bracuí, Angra dos Reis, propunha recuperar a tradição do Jongo (dança de origem Africana) para fortalecer a comunidade e preservar suas tradições , Ganhou o Prêmio Incentivo da BrazilFoundation em 2005 e teve continuidade em 2006.

O projeto contribuiu decisivamente para a estruturação da Associação do Quilombo do Santa Rita do Bracuí, fortalecendo seu processo de luta para o reconhecimento da titularidade de suas terras. Além disso, contribuiu para as capacitações em artesanato, turismo, agro floresta e informática, financiados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, e para o início da construção da casa de convivência e cultura da comunidade do quilombo de Santa Rita. O projeto conquistou o primeiro lugar no Prêmio Cultura Viva, do Ministério da Cultura.