IPEDI e Moinho Cultural iniciam projeto em conjunto na fronteira do Brasil com a Bolívia

8 de novembro de 2017 • Publicado em Projetos apoiados

IPEDI e Moinho Cultural iniciam projeto em conjunto na fronteira do Brasil com a Bolívia

As atividades foram financiadas pelo programa de Arranjos Colaborativos da BrazilFoundation

O antigo prédio, localizado às margens do Rio Paraguai, em Corumbá, na fronteira do Brasil com a Bolívia, abrigava o moinho de trigo de uma tradicional empresa do setor. Ladeado pelo casario tombado como patrimônio histórico tudo ali naquele prédio relembra a história da comunidade.
E é ali, um local em que a história é celebrada que um novo tempo e novas histórias estão sendo construídas. Estão sendo transformadas as vidas de mais de 200 crianças e adolescentes brasileiros e bolivianos que têm a oportunidade de realizar seus sonhos. O velho moinho de trigo foi cedido pela empresa proprietária e se transformou no Moinho Cultural Sul-Americano, uma instituição social que oferece profissionalização em dança, música, atividades audiovisuais e apoio escolar.

Para potencializar os resultados deste trabalho já desenvolvido pelo Moinho Cultural, a equipe do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) está desenvolvendo um programa de de capacitação educacional para a equipe da instituição corumbaense. Para acompanhar o projeto, o Ipedi convidou as educadoras Silvia Tavares Farina e Cristina Tavares, do Instituto de Apoio e Proteção a Pesquisa, Educação e Cultura (Iappec) que têm experiência com atividades educacionais junto a tribos africanas.

O projeto é financiado pelo programa de Arranjos Colaborativos da BrazilFoundation, que busca unir, de modo colaborativo, instituições que estejam próximas geograficamente ou que tenham objetivos afins em suas missões institucionais.

O Ipedi está em Miranda, cidade a 200 quilômetros de Corumbá. “Nesta iniciativa, buscamos unir nossos conhecimentos com o objetivo de apoiar as atividades educacionais do Moinho, melhorando a atuação da instituição”, afirma Denise Silva, presidente do Ipedi. “Ao mesmo tempo o Ipedi aplica sua experiência de desenvolvimento de atividades interculturais, dessa vez no contexto da fronteira”, completa.

A visita realizada no dia 30 de outubro propiciou diagnóstico e o contato das equipes das instituições. O grupo conheceu cada uma das atividades e pôde verificar de perto as práticas dos educadores. “Preparamos, agora, com apoio do Moinho, ações direcionadas a qualificar os educadores, ajudando a melhorar o desempenho da equipe”, diz Silvia Tavares.

O Moinho atende centenas de crianças e o trabalho do Ipedi em parceria com o Iappec quer ajudar potencializar o trabalho educacional da instituição.

Texto de autoria do Ipedi, inicialmente publicado no blog da organização: http://bit.ly/2zt3Tqv

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